Perdido em Marte

Perdido em Marte

O filme Perdido em Marte (2015) traz muitas reflexões interessantes. No filme, o astronauta Mark Watney (Matt Damon), durante uma missão ao planeta Marte, sofre um acidente em uma tempestade e é deixado para trás pela tripulação, que achava que ele estava morto.

Sem comunicação com a Terra e em um planeta totalmente inóspito, Mark consegue sobreviver usando seu conhecimento, criatividade.
Apesar de saber que é uma ficção, o filme prendeu minha atenção do início ao fim. É uma história que tem tudo a ver com carreira, profissão e ambiente empresarial.

AMBIENTE EMPRESARIAL

Observa-se no filme competências como: trabalho em equipe, liderança, motivação,
processo de tomada de decisão, trabalho sob pressão, competências técnicas, etc. Também estão presentes habilidades sociais como: empatia, senso de humor, autocontrole emocional, relacionamento interpessoal, além de questões políticas e jogo de interesses. Bem parecido com o ambiente empresarial não é mesmo?

AMOR À PROFISSÃO

Diversas profissões estão presentes no filme: engenharia, ciências biológicas, ciências físicas, médicas, matemática entre outras. Antes de tornar-se um astronauta, todos são profissionais em alguma área.
O personagem principal (Mark) é botânico, e graças a esta formação e as outras competências que ele possui (conhecimento técnico e inteligência emocional) consegue sobreviver em Marte. Ele planta batatas que tem até irrigação inventada por ele.
Mas, o que mais me chamou atenção, foi a cena em que Mark pede para a comandante Lewis conversar com os pais dele caso o desfecho do resgate não dê certo. O diálogo:

“Comandante Lewis, diz aos meus pais que eu os amo. Mas diz também que eu amo o que faço e que sou bom nisso. Diz também que estou morrendo por algo grande e bonito e que é muito maior do que eu”. (Mark)

OS INSATISFEITOS

Quantas pessoas hoje sentem-se assim? Quantos podem dizem em alto e em bom som que amam o que fazem? E que se morressem hoje estariam realizados? Quantos sentem-se muito bons no que fazem? Quantos realmente são bons?
Uma pesquisa realizada pela Isma Brasil (International Stress Management Association, 2014) apontou que 72% das pessoas estão insatisfeitas no trabalho. Segundo a pesquisa, as pessoas estão insatisfeitas devido à falta de reconhecimento, excesso de tarefas e problemas de relacionamento interpessoal.
Profissionais estão em busca de propósito. Querem trabalhar em lugares que estão de acordo com seus valores e a sua missão.
Cada vez mais, os profissionais querem um trabalho onde possam contribuir. Querem um trabalho importante e que tenha sentido. Querem que seu trabalho tenha significado que seja valorizado. Não querem mais trabalhar em lugares onde só visem lucros e que os funcionários sejam mais um número.
Enfim, as pessoas querem sentir que são boas no que fazem e que o trabalho é grande e bonito, assim como o personagem Mark do filme.

Fonte: http://www.carreiraecia.com.br/

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