Sociedade com custo marginal zero
Americano Jeremy Rifkin argumenta que “internet das coisas”, energias renováveis e custo marginal zero vão nos levar para novo sistema colaborativo.
Na segunda metade do século XXI, a economia mundial será híbrida e um sistema colaborativo estará convivendo com um capitalismo cada vez menos importante. Para Rifkin, isso é fruto do próprio dinamismo do sistema. A busca incessante por PRODUTIVIDADE teve tanto sucesso que levará a um ponto no qual o custo marginal – ou seja, o custo de produzir uma unidade adicional de algum determinado produto ou serviço – beira zero. Isso apareceu primeiro em indústrias como a do entretenimento e comunicação, completamente modificadas pela internet, mas já começa a ficar claro em outros campos. Na educação, cursos on-line permitem que um professor ensine milhões de alunos de uma vez. Na manufatura, impressoras 3D criam uma geração de “prosumidores” – produtores e consumidores ao mesmo tempo. O mundo do trabalho também será afetado. Em 1995, Rifkin publicou um livro com o auto-explicativo título de “O Fim dos Empregos”, com a tese de que a tecnologia também transformará a maior parte dos próprios trabalhadores em algo obsoleto. As ideias de Rifkin são no mínimo polêmicas. No entanto, uma coisa é clara: as mudanças econômicas causadas pela tecnologia estão apenas começando.
Vale a leitura!
FONTE: exame.abril.com.br/economia